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sexta-feira, 11 de março de 2011

Recomendação da Semana - The Coral (Por Rafaela Gonçalves)




Eles são uma das mais peculiares combinações já avaliadas, reunindo batidas psicodélicas, doses de dub e folk, texturas pop e bastante da inesgotável fonte de influência vinda de Liverpool, dispersando a Mersey Beat com uma notável freqüência em suas faixas. Não precisando de grande esforço para deixar aquele doce sabor de Beatles na boca e dos seus clássicos iê-iê-iês. Tudo que contribuiu para criar essa variada e extravagante sonoridade vinda de uma banda originária da Penísula de Wirral em Merreyside, Inglaterra, e que é composta por colegas de bairro, propagando-se direta e genuinamente como uma explosiva onda após o lançamento de seu primeiro EP, "Shadows Fall". Este garantiu com que o grupo torna-se uma verdadeira sensação no Reino Unido, progredindo na entrada para a cultura mainstream.

Os vocais e as pulsantes guitarras do sexteto ficam compartilhados por James Skelly e Lee Southhall, a bateria é comandada por Ian Skelly, no baixo e no saxofone está Paul Duffy, Bill Ryder-Jones fica na guitarra e no trompete, e Nick Power completa a formação com o órgão. Apresento-lhes, então, os impetuosos rapazes de The Coral. Jovenzinhos de Liverpool obcecados por corais dominaram a Inglaterra na segunda metade de 2002, contagiando-nos instantaneamente com sua sonoridade vasta, sessentista e arranjos vocais delicados e melodias viciantes.



O auto-intitulado álbum de estréia saiu em 2002 e foi eleito pela NME como o 21º melhor álbum da década. E foi muito bem aclamado pela crítica. E com certeza, será um dos mais originais discos vocês irão ouvir, The Coral mostra que definitivamente não é um mero pastiche de Beatles. A capa já nos sugere que uma lúdica e psicodélica viagem está por vir. Realizam uma transição de gêneros de forma impecável e de forma extremamente hábil, condensando faixas que vão do rock ao pop, “Dreaming of You” é borrifada pela apaixonada voz de Skelly e com sua letra poética, os sopros de chifre proporcionados pelo trompete e as pancadas de baixo dão a melodia um ar pulsante. O resultado final não nos causa nada menos do que uma grande comoção e deslumbre. As faixas “Simon Diamond” e “Goodbye” têm uma repercussão semelhante à fase inicial do Pink Floyd. As guitarras sórdidas e os refrões gritados de “Badman” conduzem-nos a uma incessante energia. No estilo hinário, ”Shadows Fall” é o lugar onde finalmente esse conto de aventura começa, e o álbum é encerrado por “Calendars and Clocks” selando com sua estranha sonoridade de ressonâncias marítimas. The Coral - self-titled foi nomeado posteriormente ao Mercury Music Prize e alcançou a quinta posição no UK Albums Chart.



Ao final do album, ficamos apaixonados por essa infinita diversidade musical da banda. Posso dizer que fui arrebatada pelo charmoso sexteto, realmente não há nada igual a essa harmônica e funcional combinação feita por The Coral. Os demais álbuns são igualmente instigantes, não mais do que o álbum de estréia – cujo qual eu desenvolvi especial carinho por sua corajosa e pomposa obra – porém passam longe de causarem reações de arrependimento ou perda de tempo. As acrobacias realizadas por esses malandros da costa oeste da Inglaterra nos divertem até o desfecho, sem nunca nos cansar.

Em suma, “Magic and Medicine” foi realizado no ano seguinte, recebido muito bem pela crítica e atingindo o primeiro lugar no UK Albums Chart. Sólido, balanceado e inspirador, destacam-se os singles “Don't Think You're the First” e "Pass It On”. A terceira realização, “Nightfreak and the Sons of Becker”,, veio como um adendo de “Magic and Medicine”, com uma pegada mais sombria e psicodélica, riffs de guitarra insanos e bem elaborados. Saiu em edição limitada e com toda sua invenção, concluiu o trio de álbuns impecáveis, lançados como uma infecção de criatividade e ousadia. A partir de “The Invisible Invasion” em 2005, o grupo transfere-se para uma abordagem mais simples, dando as canções um foco rítmico sobressaltando na maior parte do tempo no primordial guitarra, baixo e bateria. Provavelmente, teriam continuado nessa direção se não fosse pela morte do guitarrista Bill Ryder-Jones em 2008, um ano após o lançamento de “Roots & Echoes”. O último álbum chegou ao ano passado, “Butterfly House” vem afiado, com uma vibe pop, repleto de riffs e melodias contagiantes. A marca dos anos 60 ainda está presente, mas desvincula-se da associação Pink Floyd feita em discos anteriores. Nada que impeça de classificá-lo como um excelente álbum.



Bom, tudo isso vocês poderão verificar por si próprios. A dica já está aí e qualidade da “inexperiência” dos garotos de The Coral é inegável, portanto, agora é só desfrutar do que esse interessante grupo tem a oferecer. Espero ter contribuído para agradáveis horas de diversão e boa música.



Até uma próxima sexta!




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Discografia



The Coral (29 de Julho de 2002)
Magic and Medicine (28 de Julho de 2003)
Nightfreak and the Sons of Becker (26 de janeiro de 2004)
The Invisible Invasion (23 de maio de 2005)
Roots & Echoes (6 de agosto de 2007)
Butterfly House (12 de julho 2010)


"Dreaming of You"





"Shadows Fall"





"Goodbye"





"1000 Years"








1 Comentário

Unknown disse...

No aguardo da discografia deles. Não demorem!