Vou lhes apresentar uma banda que conheci por recomendação, assim como eu estou fazendo com os senhores.
Tame Impala é um grupo australiano novo no mercado musical que toca na mais descolada batida psicodélica, tendo como base um grande leque de influências e, segundo os mesmos, se definem como “uma banda que toca em constante groove, fluindo como a melodia de um sonho”. A batida é forte e contagiante e é fortemente produzida com um clima vintage. Quem conhece o The Kinks, vai perceber alguns pontos em comum entre os dois artistas. A banda ficou conhecida, como muitas outras, pelo MySpace. Sim, na internet existem muitos tesouros ainda não encontrados pelas pessoas certas. Começaram como uma banda normal e aventureira de garagem e, como quando ninguém tem nada a perder, divulgaram as demos para jovens que estava dispostos a ouvir sons ainda virgens aos ouvidos. É um quarteto formado por Kevin Parker (guitarra e vocal), Dominic Simper (guitarra), Nick Albrook (baixo) e Jay Watson (bateria e backing vocal).
No início dos inícios, eles se chamavam Dee Dee Dums e participaram de alguns festivais locais, ganhando segundo e terceiro lugares nas premiações. Em 2006, eles foram os vencedores do campeonato local. Em 2007, foram finalmente renomeados para Tame Impala, trazendo novos integrantes para o grupo e retirando outros. Em 2008, assinaram com a Modular Records, se sucedendo o lançamento do primeiro EP, tendo o nome homônimo ao da banda.
Foram número 1 na Austrália três canções: “Desire be, desire go”, “Half Full Glass of Wine” e “Skeleton Tiger”, que obteve reconhecimento nacional.
No mesmo ano, como toda banda que começa a destacar, foram convidados a abrirem shows de diversas bandas como You Am I, The Black Keys e MGMT , posteriormente participando de vários festivais nacionais, fazendo parte, assim, de uma turnê informal.
A faixa “Sundown Syndrome” foi incluída no filme “Minhas mães e meu pai” (en: The Kids are alright), filme indicado ao Oscar em 2009.
Seu álbum de estréia, “Innerspeaker” foi lançado em 21 de maio de 2010, e pelo grande reconhecimento do álbum, foram eleitos um dos melhores da música atual.
A banda esteve em turnê em 2010 e, como toda banda que se destaca, foram chamados a se apresentar na Europa, mais especificamente num show em Londres, onde estavam vidrados na platéia grandes estrelas como, ninguém mais, ninguém menos que: Noel Gallagher, Tom Meighan, Noel Fielding e Alexa Chung. Foram muito bem recebidos pelo público estelar, tendo assim, shows marcados nos Estados Unidos, e, para grande surpresa, os ingressos se esgotaram em muito pouco tempo.
Receberam quatro nomeações no ARIA Music Awards (principal premiação da indústria de música australiana), que incluem ‘álbum do ano’, ’melhor álbum de rock’, ‘melhor grupo’ e ‘artista revelação’.
O primeiro disco é de extrema fascinação, um convite para uma densa viagem psicodélica através de onze ruidosas faixas entorpecidas. Embora as canções induzam ao transe, o álbum é consistente e cheio de energia; somos guiados para frente pelos seus grooves.
Mesmo não sendo um disco inovador, ele requer um nível de atenção, pois você pode se perder em sua extensão inebriante. Cada música tem sua peculiaridade. Algumas abusam do pop, outras são épicas, mas todas estão imersas em nostalgia e psicodelia. É um trabalho coeso, no qual a banda transmite a sensação de que tudo está sob controle.
A abertura, "It Is Not Meant To Be", é vespertina e calorosa. Fantásticos refrões são distribuídos em diversas músicas, como em "Desire Be Desire Go", na forte "Alter Ego", e no primeiro single, "Solitude is Bliss".
E sim, a voz nas canções se assemelha a voz do John Lennon, você não está ficando maluco ou maluca.
'Solitude is Bliss'
'Lucidity'
'Expectation'
Até a próxima, indiemaniacs.
Tame Impala é um grupo australiano novo no mercado musical que toca na mais descolada batida psicodélica, tendo como base um grande leque de influências e, segundo os mesmos, se definem como “uma banda que toca em constante groove, fluindo como a melodia de um sonho”. A batida é forte e contagiante e é fortemente produzida com um clima vintage. Quem conhece o The Kinks, vai perceber alguns pontos em comum entre os dois artistas. A banda ficou conhecida, como muitas outras, pelo MySpace. Sim, na internet existem muitos tesouros ainda não encontrados pelas pessoas certas. Começaram como uma banda normal e aventureira de garagem e, como quando ninguém tem nada a perder, divulgaram as demos para jovens que estava dispostos a ouvir sons ainda virgens aos ouvidos. É um quarteto formado por Kevin Parker (guitarra e vocal), Dominic Simper (guitarra), Nick Albrook (baixo) e Jay Watson (bateria e backing vocal).
No início dos inícios, eles se chamavam Dee Dee Dums e participaram de alguns festivais locais, ganhando segundo e terceiro lugares nas premiações. Em 2006, eles foram os vencedores do campeonato local. Em 2007, foram finalmente renomeados para Tame Impala, trazendo novos integrantes para o grupo e retirando outros. Em 2008, assinaram com a Modular Records, se sucedendo o lançamento do primeiro EP, tendo o nome homônimo ao da banda.
Foram número 1 na Austrália três canções: “Desire be, desire go”, “Half Full Glass of Wine” e “Skeleton Tiger”, que obteve reconhecimento nacional.
No mesmo ano, como toda banda que começa a destacar, foram convidados a abrirem shows de diversas bandas como You Am I, The Black Keys e MGMT , posteriormente participando de vários festivais nacionais, fazendo parte, assim, de uma turnê informal.
A faixa “Sundown Syndrome” foi incluída no filme “Minhas mães e meu pai” (en: The Kids are alright), filme indicado ao Oscar em 2009.
Seu álbum de estréia, “Innerspeaker” foi lançado em 21 de maio de 2010, e pelo grande reconhecimento do álbum, foram eleitos um dos melhores da música atual.
A banda esteve em turnê em 2010 e, como toda banda que se destaca, foram chamados a se apresentar na Europa, mais especificamente num show em Londres, onde estavam vidrados na platéia grandes estrelas como, ninguém mais, ninguém menos que: Noel Gallagher, Tom Meighan, Noel Fielding e Alexa Chung. Foram muito bem recebidos pelo público estelar, tendo assim, shows marcados nos Estados Unidos, e, para grande surpresa, os ingressos se esgotaram em muito pouco tempo.
Receberam quatro nomeações no ARIA Music Awards (principal premiação da indústria de música australiana), que incluem ‘álbum do ano’, ’melhor álbum de rock’, ‘melhor grupo’ e ‘artista revelação’.
O primeiro disco é de extrema fascinação, um convite para uma densa viagem psicodélica através de onze ruidosas faixas entorpecidas. Embora as canções induzam ao transe, o álbum é consistente e cheio de energia; somos guiados para frente pelos seus grooves.
Mesmo não sendo um disco inovador, ele requer um nível de atenção, pois você pode se perder em sua extensão inebriante. Cada música tem sua peculiaridade. Algumas abusam do pop, outras são épicas, mas todas estão imersas em nostalgia e psicodelia. É um trabalho coeso, no qual a banda transmite a sensação de que tudo está sob controle.
A abertura, "It Is Not Meant To Be", é vespertina e calorosa. Fantásticos refrões são distribuídos em diversas músicas, como em "Desire Be Desire Go", na forte "Alter Ego", e no primeiro single, "Solitude is Bliss".
E sim, a voz nas canções se assemelha a voz do John Lennon, você não está ficando maluco ou maluca.
'Solitude is Bliss'
'Lucidity'
'Expectation'
Até a próxima, indiemaniacs.
2 Comentários
Adorei a banda!
boa indicação.. os caras são bem fodas.. e a voz dele??? perfeita!!!!
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